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domingo, 23 de maio de 2010

ALUNO E PROFESSOR

Essa história é uma entre tantas outras de volta por cima.
Nivaldo Alves, 60 anos, não sabia ler em Braille. Ele teve aulas na Biblioteca Dorina Nowill. em Taguatinga e, hoje, ensina crianças e adultos. "É maravilhoso trabalhar aqui e acompanhar o crescimento de cada aluno", declara o professor.
Apesar do esforço de funcionários e voluntários, a biblioteca enfrenta a insegurança. O local foi assaltado quatro vezes. Os ladões levaram aparelhos de som e a máquina de escrever em Braille.
"Já levaram tudo de valor que podiam, será que vão esperar acontecer algo mais sério para tomar alguma providência?", questiona Dinorá. A direção da biblioteca já fez o pedido para colocarem um segurança de plantão. Mas não foi tomada providência.
A insegurança impede que a estutura do atendimento0 seja melhorada. Um telecentro com dez computadores está pronto para ser instalado, mas não pôde ser recebido por causa da falta de segurança. "Eu não tenho coragem de receber estes computadores sabendo que podem ser roubados no dia seguinte. Já morro de medo de levarea a única impressora em Braille que nós temos", justifica Leonilde.


Parte do artigo: Aguiar, Carolina, colab.Visão na ponta dos dedos. Jornal da comunidade, 4 a 10 de outubro de 2008, caderno c26: Educação e ciência.

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